sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Dra Manela, um perfil


Em parceria com a Câmara de Comuns e o blog de Cláudio Carvalho

“A Maria Manuela foi Secretária de Estado do Orçamento durante 1 ano (1990-91). Na legislatura seguinte, no segundo mandato de Cavaco Silva, foi Secretária de Estado-Adjunta e do Orçamento, até 1993, altura em que assumiu a pasta da educação.
Se como Secretária de Estado, não teve qualquer papel de relevo para os compêndios da história da democracia portuguesa (minto, deu uma ajuda de grande importância para alimentar o monstro, como afirmou Cadilhe), como Ministra da Educação, ficou célebre a forma autista, autoritária e prepotente como desempenhou o cargo. Isto são factos, e acho muito difícil alguém afirmar o contrário, sem cair numa tentação revisionista da nossa própria história. Cargas policiais a alunos do secundário, asfixia das escolas profissionais, indiferença gritante perante os problemas dos docentes, a escola como instituição em guerra, mais por consequência natural de uma situação insustentável, do que pela estratégia marxista de agitação de massas.
Contributo para uma melhor educação em Portugal? Zero.
A Maria Manuela voltaria a ser Ministra de Estado e das Finanças, no governo de Durão Barroso. Só com alguma comunicação social muito conivente e com a retórica burlesca de Pacheco Pereira, é que a sua actuação catastrófica não é mais vezes citada como estudo de caso daquilo que não se deve fazer. Manuela Ferreira Leite Ministra das Finanças significou maquilhar contas públicas, fazer malabarismos com o défice, venda de créditos fiscais ao Citibank (negócio ruinoso e que estranhamente parece não causar estranheza a tantos comentadores da nossa praça), e sobretudo uma incompetência gritante para travar o aumento da despesa.”

No post são bem definidos os vértices da personalidade ferreirista:

  • Autoritarismo;
  • Arrogância;
  • Incompetência.

Hugo Gaspar destaca ainda que “é por demais evidente que a sua base académica não constitui qualquer mais valia para o seu percurso político” e “o facto de alguém pensar em votar na Maria Manuela para governar Portugal assusta-me”.

Sem comentários:

Enviar um comentário