sábado, 20 de junho de 2009


Algumas das obras públicas já decididas, por mais de uma vez, foram decisões quer do PS quer do PSD. Como o TGV.
- Desculpe, está enganado! É outro erro em que se cai, mas a comunicação social cola essas etiquetas e nós temos que ir atrás!
- Não cola essas etiquetas, quando se faz cimeiras ibéricas acordando com o Governo espanhol o TGV, como fez o Governo de Durão Barroso, é assumir um compromisso.
- São decisões de planeamento! É os sítios, os elos de ligação onde, um dia, fazendo o TGV… não são decisões de avançar com o TGV! Não houve um euro gasto com o TGV com os governos PSD. E veja quantos milhões já estão gastos com o PS.


Isto começa a ser um caso preocupante.
Depois do "imposto europeu" (conseguir ser contra e favor, não em dias alternados, mas no própria dia) e da lei de financiamento dos partidos (votou a favor, mas era contra), Paulo Rangel diz agora que o PSD nunca decidiu nada sobre o TGV.
Foram só umas conversas. Normalmente chamadas de "cimeiras", entre espanhóis e portugueses, normalmente envolvendo governos eleitos e responsáveis.
Diz ainda Paulo Rangel que os governos PSD não gastaram "um euro" em estudos com o TGV.
A ser verdade, o actual (e futuro) Presidente da Comissão Europeia é um grande mentiroso:

O primeiro-ministro afirmou hoje que os mais de dez mil milhões de euros a investir no projecto de ferrovia de alta velocidade, TGV, em Portugal vão estimular a economia em até 1,7 por cento do PIB (Produto Interno Bruto).
Durão Barroso, que falava no Porto, indicou que o projecto permitirá gerar um valor acrescentado bruto de 14.500 milhões e que cerca de 90 por cento será da responsabilidade da indústria portuguesa.
Para o primeiro-ministro, o TGV deverá aumentar a quota de mercado do modo ferroviário dos actuais quatro para 26 por cento em 2025 e diminuir os custos ambientais de transportes em mais de dois mil milhões de euros.
De acordo com o chefe de Governo, os estudos efectuados apontam também para a criação, pelo projecto, de cerca de 90 mil novos postos de trabalho directos e indirectos.
Os mesmos estudos referem ainda a participação dos subsistemas mais ricos em inovação e tecnologia na ordem dos 30 a 40 por cento.
Segundo salientou, a futura rede ferroviária de alta velocidade ligará os principais aglomerados populacionais portugueses, onde se concentra 87 por cento do produto interno bruto (PIB) e onde habita mais de 80 por cento da população.
Trata-se por isso, frisou, de um "projecto estruturante para o país" que "moldará o perfil e a estrutura do país e de toda a Península Ibérica", alterando a ocupação do território, a proximidade entre regiões e a mobilidade de pessoas e bens e corrigindo as assimetrias entre litoral e interior.
"É por isso que a concretização de uma Rede de Alta Velocidade para Portugal foi tratada como um desígnio nacional para as próximas duas décadas", acrescentou. [Durão Barroso, 12 Janeiro 2004]

Em corporacoes.blogspot.com

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